quarta-feira, 15 de abril de 2015

REdução da posição em KROT3

Dadas as inúmeras e crescentes incertezas com o financiamento estudantil (FIES), decidimos diminuir pela metade nossa posição em KROT3. As ações serão vendidas no leilão de fechamento de hoje, 15/04.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Performance da carteira em dezembro

Nossa carteira virtual de ações sofreu desvalorização de 3,46% em dezembro. No mesmo período o Ibovespa caiu 8,52%, o CDI subiu 0,95% e o dólar PTAX (cotação do Banco Central) terminou o mês valorizando 3,75%. No desempenho individual, o destaque ficou por conta de Embraer (EMBR3) que subiu 3,38% no mês. Todas as demais ações perderam valor. Lojas Renner (LREN3) caiu 0,23%. Smiles (SMLE3) perdeu 2,02%. Banco do Brasil Seguridade (BBSE3) caiu 4,20%. Cielo (CIEL3) perdeu 5,19%. Ultrapar (UGPA3) desvalorizou 6,54%. E as campeãs, com perdas acima de 10%: Itaú Unibanco (ITUB4), com queda de 10,33%; Kroton (KROT3) com queda de 13,55%. De maneira geral, as quedas podem ser explicadas por um cenário de maior aversão a risco no ambiente internacional. Contribuíram para esta aversão alguns fatores, dentre os quais se destacam: a contínua e acentuada queda do preço do petróleo; as incertezas sobre os rumos da economia europeia, com risco de deflação e possível saída da Grécia da zona do euro. No particular, as ações da Kroton e das demais empresas do setor educacional vêm sofrendo de um forte movimento de venda, desencadeado pela publicação da Portaria 23 do MEC, no final de Dezembro. Nesta Portaria, o Ministério estabelece critérios mais rígidos para concessão do FIES, o financiamento estudantil, além de mudar a forma de pagamento às empresas do setor. Considerando o movimento no mercado exagerado, preferimos aproveitar o momento de queda e aumentar a exposição ao ativo KROT3. No dia 06/01, foram adquiridas mais 15.000 ações ao valor de R$12,65.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Compras

Longo hiato, férias etc, de volta à ativa. Aproveitando a queda exagerada das ações de educação, decidimos ampliar nossa posição em KROT3, no preço de fechamento de ontem (06/01), R$12,65. Foram 15.000 ações, ou um financeiro de R$189.750. Sem entrar em detalhes, parece haver uma incoerência no ar, o que gera ruído e possivelmente está gerando distorção nos preços das ações de empresas educacionais. Por um lado, o governo tenta restringir o acesso ao financiamento estudantil (FIES), ao elevar a nota mínima no ENEM do candidato que tem interesse no financiamento. Por outro, a presidente da república assume seu segundo mandato com a bandeira de fazer da educação o principal pilar do governo. Claro que há diversos níveis educacionais que precisam de apoio, mas não parece lógico, neste contexto, enfraquecer a formação de terceiro grau.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Aplicações em novembro e nossa carteira

Novembro foi o primeiro mês com a influência política nos mercados consolidada em torno da vitória da candidata incumbente à presidência. Terminou assim toda a euforia, o sobe e desce das cotações causado por expectativas e perspectivas eleitorais.

Neste contexto, a renda fixa brilhou. O IMA-B, indicador que mede o retorno de uma cesta de títulos públicos indexados à inflação (NTN-B) e calculado pela Anbima, a associação das instituições financeiras participantes do mercado financeiro brasileiro, subiu 2,14% em novembro. Ainda na renda fixa, o CDI subiu 0,84% no mês, enquanto a poupança ficou em +0,55%. Já na renda variável, o Ibovespa subiu modestos 0,07%, o IFIX (fundos imobiliários) perdeu 2,92% e o dólar comercial subiu 4,74%, na cotação PTAX (Banco Central).

E nossa carteira virtual de ações? Foi muito bem, obrigado. Apenas lembrando o conceito, investimos virtualmente R$1 milhão no dia 14/10, sendo aproximadamente R$750.000 em ações e R$250.000 em LFT, o título do Tesouro Nacional que remunera a taxa SELIC, definida pelo Banco Central. Todas as ações terminaram o mês em campo positivo, exceção feita à Embraer (EMBR3), que desvalorizou 1,46%. Podem-se associar as perdas do papel a dois eventos: pressão de baixa do dólar ao longo de todo o mês, com reversão apenas no final; desistência da Azul Linhas Aéreas de comprar jatos Embraer face às incertezas da lei que estabelecerá incentivos à aviação regional no Brasil. Nos destaques de alta, tivemos CIEL3, com +8,01%; ITUB4, com +5,03%; e SMLE3, com +9,81%. LREN3, UGPA3, KROT3 e BBSE3 também subiram, ainda que mais modestamente: 3,30%, 1,85%, 1,53% e 1,54%, respectivamente.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Resultados de EMBR3

Em relação ao 3T13, os resultados de EMBR3 decepcionaram um pouco, apesar de no acumulado dos 9 meses de 2014 (9M14) a empresa ter registrado expansão expressiva em seus números. No 3T14 foram entregues 19 aeronaves comerciais e 15 executivas, contra 19 comerciais e 25 executivas no 3T13. Além disso, nas 25 executivas havia 4 jatos grandes, enquanto nas 15 entregues no 3T14 há apenas aeronaves leves. Com isso, a receita caiu 4% em relação ao 3T13, para R$2,8 bilhões. Por outro lado, o segmento de defesa e segurança apresentou aumento de 29% na receita na comparação com o 3T13. Nos 9M14, a receita líquida da empresa atingiu R$9,6 bilhões, alta de 16% em relação ao 9M13.


Do lado das despesas, houve manutenção nas despesas administrativas (positivo) e queda nas despesas comerciais, consequência direta da queda nas vendas. Com isso, o lucro operacional ficou em R$157 milhões no 3T14 ante R$173,1 milhões no 3T13. No 9M14, o lucro operacional ficou em R$789,2 milhões, alta de 47% em relação ao 9M13. Por fim, no 3T14 a EMBR3 registrou prejuízo atribuídos aos acionistas de R$24,3 milhões. Ajustando-se o resultado para a exclusão dos impostos diferidos, obtém-se um lucro líquido de R$214,6 milhões. No 9M14, o lucro líquido atribuído aos acionistas foi de R$554,2 milhões, contra R$170,5 milhões no 9M13.


No ano, até 31/10, EMBR3 subiu 27%, enquanto o Ibovespa subiu 6,05%.

Terminamos, assim, a passada geral sobre os resultados do 3T14 das empresas de nossa carteira. Pudemos notar que, com algumas exceções, os resultados foram fortes, com crescimento das receitas (vendas) e aumento do lucro. Isso nos dá convicção para continuarmos sócios virtuais destas empresas e acompanhar seu desenvolvimento.

domingo, 30 de novembro de 2014

Resultados de BBSE3 e KROT3

Banco do Brasil Seguridade (BBSE3) apresentou fortes resultados no 3T14 frente ao 3T13, como crescimento de 50,1% no lucro líquido para R$822,3 milhões. As receitas ficaram em R$1,07 bilhão no período, ou 41,8% maiores que no 3T13. Cerca de metade das receitas veio de comissões sobre a distribuição de produtos de seguros (corretagem), enquanto a outra metade veio dos produtos em si (seguro de vida, habitacional e rural; patrimônio; previdência; capitalização; resseguro e seguros odontológicos).

No que tange às despesas, houve redução de 8,8% nas despesas administrativas no 3T14 frente ao 3T13. Essa redução mais do que compensou o aumento de 39,3% das despesas com pessoal.

No ano, até 31/10, BBSE3 subiu 34,93%, contra uma alta de 6,05% do Ibovespa.

Kroton (KROT3) também apresentou resultados bastante fortes, com alta na receita líquida de 121,9% no 3T14 frente ao 3T13, alcançando R$1,1 bilhão. O lucro líquido ajustado ficou em R$304,6 milhões, alta de 108,5% frente ao 3T13. A companhia adicionou 169,9 mil novos alunos no trimestre, crescimento de 14% em comparação ao mesmo número do 3T13, e conta atualmente com mais de 1 milhão de alunos matriculados. Nos números apresentados já é considerada a fusão com a Anhanguera, outro grande grupo de ensino privado no Brasil.

Do lado dos custos e despesas, houve queda do total de custos em relação à receita líquida. No 3T13, este total ficou em 38,8% da receita líquida, versus 45% no 3T13. Esta redução foi possível pelo ganho de escala (alunos/sala de aula) e implementação de disciplinas à distância em alguns currículos presenciais (mais escala).

No ano, até 31/10, KROT3 subiu 83,95%, enquanto o Ibovespa subiu 6,05%.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Resultados Trimestrais: UGPA3 e ITUB4

Ultrapar (UGPA3) apresentou, no 3T14, crescimento de receita e EBITDA em todos os negócios, exceção do EBITDA da Oxiteno. A receita líquida do grupo ficou em R$17,3 bilhões, alta de 8,8% frente ao 3T13 e o EBITDA ficou em R$789 milhões, alta de 3,1% frente ao 3T13. O lucro líquido de R$328,8 milhões ficou praticamente estável frente aos R$327,8 milhões do 3T13.


A despeito do aumento na receita líquida, o lucro líquido fechou o trimestre estável já que tanto a margem bruta (que mede a relação entre o lucro bruto e a receita líquida), como a margem operacional (lucro operacional em relação à receita líquida) mantiveram-se estáveis. Ou seja, os custos de produtos vendidos e custos operacionais aumentaram proporcionalmente com a receita líquida.


Em 2014, até 31/10, UGPA3 caiu 3,4%, enquanto o Ibovespa subiu 6,06%.


ItaúUnibanco (ITUB4) apresentou números fortes no 3T14, com receita de R$23,3 bilhões, alta de 18,8% em relação ao 3T13. As perdas com créditos e sinistros ficaram emR$3,9 bilhões, alta de 4,5% no 3T14 frente ao 3T13. O lucro líquido ficou em R$5,4 billhões no 3T14, alta de 35,3% em relação ao 3T13. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), que mede o lucro líquido em relação ao capital dos acionistas e é importante indicador da lucratividade de um banco, ficou em 24,7% no 3T14, frente a 20,9% no 3T13.


Interessante notar como o banco vem administrando sua carteira de crédito, crescendo mais lentamente ou até diminuindo exposição a setores sensíveis ao alto endividamento da população e esfriamento da economia (crédito pessoal e veículos) e aumentando exposição a créditos mais estáveis e previsíveis, como consignado (folha de pagamentos) e imobiliário.

Em 2014, até 31/10, ITUB4 subiu 28,95%, enquanto o Ibovespa subiu 6,06%.