terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Aplicações em novembro e nossa carteira

Novembro foi o primeiro mês com a influência política nos mercados consolidada em torno da vitória da candidata incumbente à presidência. Terminou assim toda a euforia, o sobe e desce das cotações causado por expectativas e perspectivas eleitorais.

Neste contexto, a renda fixa brilhou. O IMA-B, indicador que mede o retorno de uma cesta de títulos públicos indexados à inflação (NTN-B) e calculado pela Anbima, a associação das instituições financeiras participantes do mercado financeiro brasileiro, subiu 2,14% em novembro. Ainda na renda fixa, o CDI subiu 0,84% no mês, enquanto a poupança ficou em +0,55%. Já na renda variável, o Ibovespa subiu modestos 0,07%, o IFIX (fundos imobiliários) perdeu 2,92% e o dólar comercial subiu 4,74%, na cotação PTAX (Banco Central).

E nossa carteira virtual de ações? Foi muito bem, obrigado. Apenas lembrando o conceito, investimos virtualmente R$1 milhão no dia 14/10, sendo aproximadamente R$750.000 em ações e R$250.000 em LFT, o título do Tesouro Nacional que remunera a taxa SELIC, definida pelo Banco Central. Todas as ações terminaram o mês em campo positivo, exceção feita à Embraer (EMBR3), que desvalorizou 1,46%. Podem-se associar as perdas do papel a dois eventos: pressão de baixa do dólar ao longo de todo o mês, com reversão apenas no final; desistência da Azul Linhas Aéreas de comprar jatos Embraer face às incertezas da lei que estabelecerá incentivos à aviação regional no Brasil. Nos destaques de alta, tivemos CIEL3, com +8,01%; ITUB4, com +5,03%; e SMLE3, com +9,81%. LREN3, UGPA3, KROT3 e BBSE3 também subiram, ainda que mais modestamente: 3,30%, 1,85%, 1,53% e 1,54%, respectivamente.

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