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Cielo (CIEL3) apresentou seus resultados do 3T14, e os números foram favoráveis. Frente ao 3T13, o lucro líquido subiu 18,5%, para R$817 milhões, com margem líquida de 42,2%. O EBITDA, que é o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, alcançou R$957 milhões, alta de 2,9% em relação ao 3T13 e a margem EBITDA ficou em 49,4%. O volume financeiro processado pela empresa foi de R$128,8 bilhões, ou +13,8% frente ao 3T13. A receita operacional líquida ficou em R$1,9 bilhão, alta de 11,6% em relação ao 3T13.
O gasto por transação (custos mais despesas), sempre foco de atenção no caso de CIEL3, ficou em R$0,77 por transação, aumento frente aos R$0,72 por transação do 3T13. Há uma discussão no mercado de que a mesma teria que ficar entre R$0,75 e R$0,78 por transação. No acumulado em 2014, está em R$0,73, o que indica que pode ficar abaixo da faixa discutida.
Em 2014, até 31/10, CIEL3 sobe 23,98%, enquanto o Ibovespa sobe 5,30%.
Smiles (SMLE3) também reportou números interessantes, com algumas ressalvas. No 3T14, a receita líquida ficou em R$223,9 milhões, alta de 43,6% frente ao 3T13. O lucro líquido ficou em R$59,6 milhões, queda de 5,4% em relação ao 3T13, influenciado pela mudança na estrutura de capital (contraiu dívida e restituiu dinheiro aos acionistas). A margem líquida caiu 13,8 pontos porcentuais para 26,6%, contra uma margem de 40,4% no 3T13.
Do lado das despesas, houve aumento de 48,5% nas despesas operacionais no 3T14 vs 3T13, principalmente em função de maiores despesas comerciais. Outros impactos no lucro vieram de maiores despesas financeiras (juros da dívida) e menores receitas financeiras.
Em 2014, até 31/10, SMLE3 sobe 31,57%, enquanto o Ibovespa sobe 5,30%.
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